terça-feira, 27 de setembro de 2011

Incêndio na Serra do Rola Moça em MG.

A data de aniversário de 17 anos do Parque Estadual do Rola Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi marcada pelo combate a um incêndio que destrói a vegetação da área protegida.



Maior incêndio
    O local atingido pelo incêndio, é de difícil acesso. O Parque Estadual da Serra do Rola Moça é uma área de preservação localizada nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho e possui 3.941,09 hectares. A área está situada em uma zona de transição de cerrado para mata atlântica, rico nos tipos de formação vegetais chamadas de campos ferruginosos e de altitude.
      O biólogo e gerente do Parque Estadual da Serra do Rola Moça,Marcus Vinicius de Freitas,  disse nesta segunda-feira (26) ao G1 que mais de 80% da vegetação da área de preservação foi queimada. O parque tem cerca de 4 mil hectares. “Desde que o parque foi criado, nós tínhamos como referência de incêndio florestal o de 2003. Agora, o prejuízo ambiental já está sendo maior. Só poderemos dimensionar quando for debelado”, disse o biólogo. Segundo ele, o fogo também atinge mananciais.

    Ainda de acordo com o gerente do parque, biomas de cerrado e mata atlântica foram destruídos pelas labaredas. Segundo ele é difícil estimar o prejuízo por causa das inúmeras espécies da fauna e da flora. “É triste demais. A gente tem aqui os campos ferruginosos, que são endêmicos, e a vegetação que ocorre nessas placas são muito sensíveis. O prejuízo de um incêndio é incalculável. Algumas espécies da flora, além de só existirem no parque, às vezes, não foram nem identificadas pela ciência”, lamentou.
     
Fonte: g1.globo.com
Matéria: Combate a incêndio na Serra do Rola Moça mobiliza 200 pessoas em MG
Data: 27/09/2011
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

                      Amazônia 
A Amazônia, região situada na América do Sul, abriga a Floresta Amazônica – considerada a maior floresta tropical do mundo – e a bacia do rio Amazonas. A área, 60% brasileira, abrange também os territórios da Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
No Brasil, a Amazônia é delimitada por uma área chamada “Amazônia Legal”, definida com a criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em 1966. A Amazônia Legal ocupa os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A biodiversidade das espécies da região é outro atrativo. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. As florestas da Amazônia concentram 60% de todas as formas de vida do planeta, mas calcula-se que somente 30% de todas elas são conhecidas pela ciência.
O solo da Amazônia é muito pobre. Apesar disso, a fauna e flora amazônicas são extremamente ricas devido ao estado de equilíbrio atingido pelo ecossistema. A Floresta Amazônica, segundo cientistas, é a única autossustentável, porque os nutrientes do solo são provenientes da decomposição de folhas, galhos e animais mortos, que formam uma espécie de adubo natural.
 
Caracterização:
A Amazônia possui grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta. Nela estão fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre.
Além de sua reconhecida riqueza natural, a Amazônia abriga expressivo conjunto de povos indgenas e populações tradicionais que incluem seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, babaçueiras, entre outros, que lhe conferem destaque em termos de diversidade cultural. Este patrimônio socioambiental brasileiro chega ao ano de 2002 com suas características originais relativamente bem preservadas. Atualmente, na Amazônia, ainda é possível a existência de pelo menos 50 grupos de indígenas arredios e sem contato regular com o mundo exterior.
A Amazônia, como floresta tropical, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Todos os elementos (clima, solo, fauna e flora) estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como principal.
Durante muito tempo, atribuiu-se à Amazônia o papel de “pulmão do mundo”. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. Mas, devido às alterações climáticas que causa no planeta, a Floresta Amazônica vem sendo chamada como “o condicionador de ar do mundo”.
A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é o berço de inúmeros povos indígenas e constitui-se numa riquíssima fonte de matéria-prima (alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais).

Localização:
A extensão total aproximada da Floresta Amazônica é de 5,5 milhões de km², sobrepondo-se à área da bacia hidrográfica amazônica com 7 milhões de km² (incluindo a bacia dos rios Araguaia e Tocantins). A floresta amazônica distribui-se mais ou menos da seguinte forma, dentro e fora do território nacional: 60% no Brasil, e o restante (40%) pela Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela
Estes 60% correspondentes ao Brasil constituem a chamada Amazônia Legal, abrangendo os Estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Além destas "divisões", a floresta amazônica ainda engloba 38% (1,9 milhões de km²) de florestas densas; 36% (1,8 milhões de km²) de florestas não densas; 14% (700 mil km²) de vegetação aberta, como cerrados e campos naturais, sendo 12% da área ocupada por vegetação secundária e atividades agrícolas.



Fauna:
 
   Os invertebrados constituem mais de 95% das espécies dos animais existentes e distribuem-se entre 20 a 30 filos. Na Amazônia, estes animais diversificaram-se de forma explosiva, sendo a copa de árvores das florestas tropicais e o centro da sua maior diversificação.
Um total de 163 registros de espécies de anfíbios foi encontrado para a Amazônia Brasileira. Esta cifra equivale a aproximadamente 4% das 4.000 espécies que se pressupõem existir no mundo e 27% das 600 estimadas para o Brasil.
    As aves constituem um dos grupos mais bem estudados entre os vertebrados, com o número de espécies estimado em 9.700 no mundo, sendo que, deste total, 1.677 estão representadas no Brasil.Amazônia, há cerca de 1.000 raras.
    O número total de espécies de mamíferos existentes no mundo é estimada em 4.650, com 502 representantes no Brasil. Na Amazônia, são registradas anualmente 311 espécies, sendo 22 de marsupiais, 11 edentados, 124 morcegos, 57 primatas, 16 carnívoros, dois cetáceos, cinco ungulados, um sirênio, 72 roedores e um lagomorfo.

  Porem, todos estes números devem ser considerados como aproximados, por existirem uma diversidade da fauna ainda desconhecida na Amazônia.

 


FLORA AMAZÔNICA

     A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida, com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Araceæ, Heliconiaceæ, Marantaceæ, Rubiaceæ, entre outras. Essa flora herbácea, alem do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.
     Como exemplo, temos:
    - Helicônias; com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico;
     - Palmeiras; tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.
      Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Essas plantas são importantes para a fauna que vive exclusivamente nos galhos e copas das árvores. Dentre os animais que se integram na comunidade epífita, temos os macacos, os sagüis. as jaguatiricas, os gatos-do-mato, lagartos, araras, papagaios, tucanos e muitos outros que se especializaram nesse habitat, acima do solo. Com o corte das árvores, as epífitas desaparecem e, com elas, toda a fauna associada.
      Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumauma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo. 

   
      fonte: http://www.colegioweb.com.br/biologia/floresta-amazonica.html

       CLIMA

O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.

Bacia Amazônica

Chuvas e inundações na bacia amazônica



É um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.

 


Rio Amazonas

O rio Amazonas começa no Peru, na confluência dos rios Ucayali e Maranõn. Entra no Brasil com o nome de Solimões e passa a chamar-se Amazonas quando recebe as águas do rio Negro, no interior do Estado do Amazonas.
No período das chuvas, os rio chega a crescer 16 metros acima de seu nível normal e inunda vastas extensões da planície, arrastando consigo terras e trechos da floresta. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.
O rio Amazonas conta com mais de 1.000 afluentes e é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20% de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo). Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros.
O rio Amazonas disputa com o Nilo o título de maior rio do mundo, mas é imbatível em volume d'água. Recebe cerca de 200.00 Km2 água por segundo e, em alguns pontos, o rio é tão largo que não dá para ver a outra margem.

Pororoca

Na foz do rio Amazonas, quando a maré sobe, ocorrem choques de águas, elevando vagalhões que podem ocasionar naufrágios e são ouvidos a quilômetros de distância, é a pororoca.
O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios, consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m e avança rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio.
No dialeto indígena do baixo Amazonas o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato, poroc-poroc, que significa destruidor.
Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá, e também nos rios Sena e Ganges.

Rio Negro

Suas águas são mesmo muito escuras. Isso acontece por causa da decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pela inundações.
Como a água é muito ácida e pobre em nutrientes, é este processo que garante a maior parte dos alimentos consumidos pela fauna aquática.

Rio Solimões

Quando o rio Solimões se encontra com o Negro (ganhando o nome de rio Amazonas), ele fica bicolor. Isso acontece por que as águas, com cores contrastantes, percorrem vários quilômetros sem se misturar.

Desmatamento da Floresta Amazônica

A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.




 SOLO AMAZÔNICO

OS SOLOS DA AMAZÔNIA SÃO MUITO FÉRTEIS POIS SUPORTAM UMA FLORESTA EXUBERANTE 

Os levantamentos de solos da Amazônia constataram que apenas 14% da área é ocupada por solos de boa fertilidade. O restante da área – 86% - é constituída por solos de baixa fertilidade, ou seja, com reduzida quantidade de nutrientes para as plantas. Se isso é verdadeiro como é possível existir uma floresta tão exuberante? O que ocorre é um equilíbrio solo-floresta-solo, onde as plantas vivem da ciclagem de nutrientes. O ciclo de nutrientes entre a floresta e o solo é quase fechado e contínuo, com a maior parte dos nutrientes localizados na própria biomassa. É importante considerar, ainda, que fatores como intensa radiação solar e água em abundância, favorecem a fotossíntese, o que contribui para a formação e manutenção da floresta.

OS SOLOS DA AMAZÔNIA SÃO DIFERENTES DOS OUTROS SOLOS DO BRASIL 

O enfoque ecológico-alarmista em relação à Amazônia, nos leva a pensar que possua solos com alguma coisa de especial e diferente em relação às demais regiões brasileiras. Comparando-se a cobertura pedológica da região amazônica com as demais regiões brasileiras, conclui-se que, no resto do Brasil, também ocorrem solos muito semelhantes. Portanto, essa região não possui solos "especiais", que demandem técnicas de cultivo diferenciadas.




CLASSE DE SOLOS
(ORDEM)
ÁREA OCUPADA (km2)
%
LATOSSOLOS
2.103.440
41,05
ARGISSOLOS
1.687.880
32,94
PLINTOSSOLOS
376.260
7,34
GLEISSOLOS
314.450
6,14
NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS
246.540
4,81
NEOSSOLOS LITÓLICOS
133.150
2,60
ESPODOSSOLOS
99.950
1,95
C.LATERÍTICOS
74.480
1,45
CAMBISSOLOS
40.250
0,79
NITOSSOLOS
23.900
0,47
OUTROS SOLOS
23.380
0,46
TOTAL
5.123.680
100,00


Fonte dos dados: mapas e boletins de levantamentos de solos da EMBRAPA.
Fonte de informação: http://www.escola.agrarias.ufpr.br

Tabuas Ecológicas




Plástico substitui madeira em tábuas ecológicas no Rio Grande do Sul.



No Rio Grande do Sul, o plástico sai do lixo para substituir a madeira em tábuas ecológicas.


A embalagem que conserva o alimento é feita de um material muito difícil de reciclar. Um problema também para o fabricante. Numa indústria de Dois Irmãos, no interior gaúcho, nove toneladas de plástico viravam lixo todos os meses.
"Isso chegou a um volume assustador e nós tivemos que achar uma solução para isso, para pelo menos diminuir esse volume aparente de plástico", diz o assessor técnico Erich Wendler.
A empresa desenvolveu um processo para fundir os saquinhos. O resíduo foi triturado e derretido; ganhou cor; e o resultado foi matéria sólida e bastante resistente, batizada de "tábua de plástico".
Mas, o que fazer com pilhas e mais pilhas dessas tábuas?
A preocupação veio parar no laboratório de uma universidade da região. O desafio é descobrir novo usos para a tábua de plástico, e dar valor ao que antes era um problema.
O material foi cortado, furado, medido... E os estudantes do curso de engenharia começaram a criar.
Um apoio para os pés, para funcionários que trabalham com o computador. Aliviou o cansaço e os gastos da universidade.
"Se tivéssemos que comprar pronto, ele seria ou de plástico ou de madeira. E custaria aproximadamente R$ 57 cada apoio de pés", afirma a professora Jacinta Renner.
O material é usado para lembranças de fim de ano: cadeiras, floreiras de jardim. Uma delas consumiu o equivalente a seis mil sacos plásticos. O banco de madeira está quebrado? O pessoal do laboratório monta outro, com tábua de plástico. Um deles já está em uso há mais de quatro anos.
"Ele não pega cupim, não pega fungo, não apodrece e tem uma durabilidade muito maior que a madeira", comenta o engenheiro industrial Diego Bayer.
Quando volta para o jardim, o banco está como novo. Só num banco há nove mil embalagens que deixaram de ser jogadas na natureza.



veja reportagem:



Reaproveitamento de Produtos Apreendidos.

Produtos apreendidos são reaproveitados
Pesquisadores do RS reaproveitam produtos apreendidos pela Receita Federal 


Com criatividade, pesquisadores do Rio Grande do Sul estão reaproveitando produtos apreendidos pela Receita Federal.




Tanque cheio, custo zero. A explicação começa em um tonel...



Uísque, vodka e espumante se transformam no álcool que abastece os carros da Universidade Federal de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.

Cem litros de bebida produzem cerca de 20 litros do combustível. O processo é feito na microdestilaria da própria faculdade.
E sem custo porque a matéria prima vem das apreensões feitas pela Receita Federal na região. Antes, tudo era jogado fora.
“O líquido era depositado na estação de tratamento de esgoto. Essa forma que está sendo feito agora, ela há um aproveitamento de praticamente cem por 100% de todo o resíduo”, diz o delegado da Policia Federal.
O controle de graduação de álcool é importante para que os pesquisadores possam escolher que tipo de produto será feito. Hoje a usina escola está apta a produzir álcool para combustível, limpeza e higienização. Até álcool gel eles já estão fazendo.
O material será usado por alunos e professores da universidade. E a destilaria que antes ficava parada a maior parte do tempo, voltou a ser usada nas aulas.
O projeto ainda gera renda para trabalhadores de uma usina de reciclagem, que recolhem os vidros e as embalagens que sobram.
"A gente consegue juntar uma tonelada com bastante facilidade e daí, não só o vidro em si que sai. Sai o misto da garrafa. Sai o alumínio", diz Maria Vidal, recicladora.
A Receita Federal também aposta na reciclagem de CDs e DVDs apreendidos. Eles são triturados e derretidos em altas temperaturas. No fim do processo, os técnicos conseguem criar estas tábuas, que aqui recebem o nome de madeira ecológica.
Ela pode substituir tranquilamente a madeira tradicional e com algumas peculiaridades, como durabilidade muito maior.
As prateleiras recicladas serão usadas no local de onde sai a matéria prima para a criação delas: os depósitos da Receita Federal.

fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011.



sábado, 13 de agosto de 2011

CAMADA DE OZÔNIO


O que é a Camada de Ozônio

  Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
    Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo:

O que está acontecendo com a camada de ozônio?

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.
  Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs...Como os CFCs destroem a camada de ozônio?


  Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
 A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?


Efeito Estufa

Super aquecimento da terra.
•Causas:

- Queima de combustíveis fosseis: petróleo, carvão mineral, gás natural.

- Queimadas

- CFC

Destruição da camada de Ozônio (O3)
•CFC - Cloro Flúor Carbono
Relação entre efeito estufa e Destruição da camada de Ozônio.

A destruição do O3 permite os raios ultravioleta entrem na terra, a qual vai liberar mais calor.
•Conseqüência:

Problema de saúde

Colabora com efeito estufa

Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

  Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.
O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?

Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.
   O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo..
 fonte:http://www.wwf.org.br

Radiação Solar

RADIAÇÃO SOLAR

Radiação solar é a designação dada à energia radiante emitida pelo Sol, em particular aquela que é transmitida sob a forma de radiação electromagnética. Cerca de metade desta energia é emitida como luz visível na parte de frequência mais alta do espectro electromagnético e o restante na do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta. A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de energia, a qual, para além de suportar a vasta maioria das cadeias tróficas, sendo assim o verdadeiro sustentáculo da vida na Terra, é a principal responsável pela dinâmica da atmosfera terrestre e pelas características climáticas do planeta.
    A quantidade total de energia recebida pela Terra é determinada pela projecção da sua superfície sobre um plano perpendicular à propagação da radiação (π R2, onde R é o raio da Terra). Como o planeta roda em torno do seu eixo, esta energia é distribuída, embora de forma desigual, sobre toda a sua superfície (4 π R2). Daí que a radiação solar média recebida sobre a terra, designada por insolação seja 342 W/m 2, valor correspondente a 1/4 da constante solar.
  A radiação solar é geralmente medida com um piranómetro ou com um piréliometro, ou mais recentemente com recurso a radiómetros capazes de registar a composição espectral e a energia recebida.

   A radiação solar que atinge o topo da atmosfera terrestre provém da região da fotosfera solar, uma camada ténue de plasma com aproximadamente 300 km de espessura e com uma temperatura superficial da ordem de 5800 K.

   Em termos de comprimentos de onda, a radiação solar ocupa a faixa espectral de 100 nm a 3000 nm (3 μm), tendo uma máxima densidade espectral em torno dos 550 nm, comprimento de onda que corresponde sensivelmente à luz verde-amarelada.
  No que respeita à radiação mais energética, isto é de comprimento de onde mais curto, apesar da maior parte ser absorvida pela atmosfera, a radiação ultravioleta que atinge a superfície da Terra é ainda suficiente para provocar o bronzeado da pele (e as queimaduras solares a quem se exponha excessivamente).
  Absorção atmosférica
     Esta absorção selectiva está na origem do efeito de estufa, devido ao facto da radiação terrestre, resultante do retorno para o espaço da radiação solar por via do aquecimento da Terra, ser feita essencialmente na banda dos infravermelhos longos, radiação para a qual o CO2 tem grande capacidade de absorção.

     A parcela absorvida dá origem, conforme o meio, aos processos de fotoconversão e termoconversão. Na fotoconversão, a energia absorvida é remetida, embora em geral com frequência diferente, sendo os novos fotões em geral sujeitos a novas absorções, num efeito em cascata que em geral termina numa termoconversão, a qual consiste na captura da energia e a sua conversão em calor, passando o material aquecido a emitir radiação com um espectro correspondente à sua temperatura, o que, no caso da Terra, corresponde à radiação infravermelha que forma o grosso da radiação terrestre.

     Transmissão
    De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma fracção atinge a superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela atmosfera. Esta fracção que atinge o solo é constituída por uma componente directa (ou de feixe) e por uma componente difusa.
    Para além das duas componentes atrás referidas, se a superfície receptora estiver inclinada com relação à horizontal, haverá uma terceira componente reflectida pelo ambiente circundante (nuvens, solo, vegetação, obstáculos, terreno).
    Antes de atingir o solo, as características da radiação solar (intensidade, distribuição espectral e angular) são afectadas por interacções com a atmosfera devido aos efeitos de absorção e espalhamento. Essas modificações são dependentes da espessura da camada atmosférica atravessada (a qual depende do ângulo de incidência do Sol, sendo maior ao nascer e pôr-do-sol, daí a diferente coloração do céu nesses momentos). Este efeito é em geral medido por um coeficiente designado por Coeficiente de Massa de Ar (AM), o qual é complementado por um factor que reflete as condições atmosféricas e meteorológicas existente no momento
 O equilíbrio energético no planeta
  Em média, da radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera):

* 19 % é perdida por absorção pelas moléculas de oxigénio e ozónio da radiação ultravioleta (de alta energia) na estratosfera (onde a temperatura cresce com a altitude);
* 6% é perdida por difusão da luz solar de menor comprimento de onda - azuis e violetas - (o que faz com que o céu seja azul);
* 24% é perdida por reflexão - 20% nas nuvens e 4% na superfície. (O albedo do planeta é de 30% (6% difusão+24% reflexão).
* 51% é absorvida pela superfície. (Note que os valores apresentados são valores médios. Por exemplo, nos pólos a reflexão da radiação solar incidente é geralmente maior do que 24% e nos oceanos menor do que 24%.)
  A energia radiada pela superfície da Terra, na gama dos infravermelhos, corresponde a cerca de 117% do total de radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera). Dessa energia, apenas 6% é emitida directamente para o espaço (emissão terrestre) e 111% é absorvida pelos gases de estufa da atmosfera, que reemite depois, de volta para a superfície, uma energia correspondendo a 96% da radiação solar incidente. Finalmente, uma energia correspondendo a 64% da radiação solar incidente é emitida pela atmosfera para o espaço (emissão atmosférica).
Note que estes números traduzem um equilíbrio no sistema Terra/atmosfera: a radiação emitida para o espaço é igual à radiação solar incidente [24% (reflexão) + 6% (difusão) + 64% (emissão atmosférica) + 6% (emissão terrestre) = 100%].
No entanto, em média, a superfície absorve mais radiação da que emite e a atmosfera radia mais energia do que a que absorve. Em ambos os casos, o excedente de energia é de cerca de 30% da energia da radiação solar incidente no sistema Terra/atmosfera:
superfície - energia absorvida: 147% (51% do Sol + 96% da atmosfera); energia emitida: 117%

atmosfera - energia absorvida: 130% (19% ultravioleta. + 111% emissão terrestre); emitida: 160% (64% para o espaço + 96% para a superfície)
   A partir desta constatação pareceria que a superfície deveria ir aquecendo e a atmosfera arrefecendo. Isso não acontece porque existem outros meios de transferência de energia da superfície para a atmosfera que representam, no seu conjunto, uma transferência líquida de 30% do total de radiação solar incidente que equilibra o orçamento de energia no planeta.
  O ar quente que se eleva na atmosfera a partir da superfície transfere calor para a atmosfera. Essa transferência de calor (o fluxo de calor sensível) corresponde a um valor de energia que é 7% do total de radiação solar incidente.
    A evaporação da água na superfície do planeta corresponde a uma extracção de calor que acaba por ser libertado durante o processo de condensação na atmosfera (que dá origem à formação das nuvens). Essa transferência de calor (o fluxo de calor latente) corresponde a um valor de energia que é 23% do total de radiação solar incidente.

Fonte:http://pt.wikipedia.org








terça-feira, 2 de agosto de 2011

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba


PARQUE NACIONAL RESTINGA DE JURUBATIBA


HISTÓRICO

            O Parque Nacional de Jurubatiba è uma Unidade de Conservação Federal que tem como objetivo conservar e preservar, para fins científicos, paisagístico e recreativo. O Parque localiza-se no nordeste do estado do Rio de Janeiro, abrangendo os municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã, criado em 29 de julho de 1998, sendo o primeiro Parque Nacional em área de restinga.
            O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, com 14.860 hectares. Sendo 44 km, de costa está inserido em planície arenosa costeira. A área em questão, embora seja regionalmente conhecida como restinga, é na realidade um conjunto de ecossistemas diferenciados pela elevada biodiversidade e grande fragilidade ecológica. A região abriga ainda 18 lagoas costeiras. A restinga de Jurubatiba é um trecho único do litoral brasileiro, o qual é biograficamente diferenciado das demais, através de processos ecológicos, de fauna e flora.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA:
     Essa restinga, a maior do país, foi formada a partir do recuo do mar durante o período quaternário.
A justaposição sucessiva de depósitos arenosos paralelos à costa criou dunas de 3 a 8 metros de altura, com até 10 metros de largura, dando origem a planície arenosa e a, pelo menos, 18 lagoas.
     Os solos são basicamente do tipo regossolo, sendo também encontrados solos salinos e orgânicos. A temperatura média anual variam em torno de 22º C e 24º C e a precipitação anual 1,000 mm  e 1,350 mm.

HIDROGRAFIA:
    Há pelo menos 18 lagoas e centenas de pequenos brejos, cada qual suas característica físico-química da água e, conseqüentemente, com diferentes vegetação e animais. O nível d’água, concentração de nutrientes, micro-organismos, sais e oxigênio de cada lagoa varia periodicamente de acordo com diversos níveis de fenômenos naturais.
            As dimensões das lagoas diminuíram bastante nos últimos 200 anos devido à ação humana, com a construção de canais artificiais, drenagem de brejos adjacentes ou utilização de suas águas na irrigação. As dimensões das lagoas também variam bastante de acordo com a época do ano, as muito pequenas praticamente tornam-se charcos no período de seca.

     Seguindo-se no sentido sudoeste-nordeste, as maiores ou mais conhecidas são:  Lagoa Cabiúnas,   lagoa comprida,   lagoa de Carapebus,  lagoa paulista,  lagoa piripiri,  lagoa do vesgueiro, lagoa preta
        A região é cortada por inúmeros canais naturais ou artificiais. O mais longo e famoso é o canal Campos - Macaé, um canal artificial construído na metade do século XIX. Como não é utilizado para navegação comercial desde 1863, o canal Campos - Macaé encontra-se atualmente assoreado e eutrofizado em boa parte da restinga, sendo parte integrante da paisagem.

VEGETAÇÃO:

            O Parque abrange formações vegetacionais que variam desde a praia (formação rastejante), passando por arbusto esparsos, áreas permanentemente ou periodicamente alagadas, até as florestas altas nos locais mais distantes do mar. As seguintes formações fisionômicas que são identificadas no Parque:

·         Praial graminóide (herbáceas rasteiras na beira da praia);
·         Pós-praia (arbustiva fechada);
·          Arbustiva aberta de Clusia;
·         Arbustiva aberta de Ericácea;
·         Mata de restinga (periodicamente inundada);
·         Mata paludosa (permanentemente inundada);
·         Mata de cordão arenoso (na regiões mais úmidas entre as dunas)
·         Arbustiva aberta de Palmae;
·         Graminóide com arbustos (herbácea brejosa)
·         Formação aquática

A vegetação litorânea situada no município de Quissamã apresenta problemas de permanência, face às condições desfavoráveis ditados pela natureza dos solos e pela ação dos ventos. Os solos são pobres em nutrientes, bastante permeáveis e relativamente secos nas camadas superficiais, sendo grande a evaporação a que estão sujeitos. Quanto à ação dos ventos, esta se traduz principalmente pela danificação da parte aérea dos vegetais, bem como o soterramento destes pelas dunas.

FAUNA:

A fauna da região ainda está em estudo. Muitas das espécies extintas em outra restingas do estado podem ser encontradas na restinga de Jurubatiba, sendo este trecho do litoral uma importante área de refúgio para muitas espécies, entre elas Papagaio Chauá (Amazona rhodocorytha) e a Sabiá da Praia (Mimus gilvus). Da qualidade ecológica das lagoas costeiras dependem várias espécies de aves residentes ou migratórias, tais como: garças, maguaris, carões, socós, gaviões, frangos d’água, jaçanãs. Alem das aves serem encontradas na restingas, animais como a lontra, o jacaré de papo amarelo e o cágado do brejo. Existem também espécies endêmicas como as borboletas (Menander felsina) e a belíssima borboleta da restinga (Parides ascanius).

Algumas espécies encontradas no Parque:

- Crustáceos;
- Peixes;
            - Répteis;
            - Aves;
            - Mamíferos;